Não se esqueça do RBD

Com sentimentos encontrados, por um lado a emoção de apresentar seu último disco Para Olvidarte De Mí, mas pelo outro, a tristeza inundando suas vozes e apresentaram aos meios de comunicação sua produção do adeus.

Em conferência de imprensa realizada nas instalações da EMI, no México, os integrantes do RBD, com exceção de Poncho, que esteve por telefone, já que está na Venezuela filmando o filme Venezzia, falaram com a imprensa sobre sua produção discográfica final e o sentimento de terminar com o sonho' rebelde'.

"A vida tem um processo. RBD teve um ciclo impressionante, cresceu, chegou a lugares que nunca se imaginaram, e obviamente sempre fica a sensação de querer mais, mas aqui estamos apresentando a última produção desse grande grupo e estamos contentes porque conseguimos muitas coisas que ninguém imaginava" disse Christian Chávez.

Mesmo vários meses após a "turnê do adeus", o grupo ainda sente certa nostalgia.

"Foi muito dificil, desde o último show do RBD tudo tem sido muito difícil, e é bonito voltar a nos ver, porque ainda que cada um esteja tomando caminhos diferentes, estamos aqui apresentando esse álbum, que está muito bem-feito e contem a colaboração de pessoas muito talentosas. O disco inclui canções para todo momento, para dançar, chorar, rir e é uma edição limitada, fizeram só 40 mil cópias e é um CD muito especial", disse Dulce.

A ruiva co-escreveu músicas do CD, uma delas é Lágrimas Perdidas, que divide o crédito com Armando Ávila e outra chamada Más Tuya Que Mia, que compôs com seu amigo, Felipe Díaz.

"Para mim é muito importante, porque tivemos a oportunidade de chegar e transmitir uma mensagem em muitas partes do mundo e para mim é muito importante poder continuar comunicando e poder continuar conversando com os jovens", contou.

Depois de 4 anos de sucesso mundial, o grupo disse que acabou com o estigma que carregavam quando começaram de 'grupo de plástico'

"Acho que ao longo do tempo, vimos muitas 'músicas de plástico', 'descartável', que 'não vale a pena', mas eu acho que a música é um idioma, e não importa que gênero seja, o que importa é chegar à alma das pessoas e que sintam o que quer transmitir e depois de tantos anos de trabalho, conseguimos chegar a muitos lugares e fizemos algo importante para nós e para os jovens do nosso país e do mundo", disse a morena Maite.